Os novos caminhos do desenvolvimento no Rio de Janeiro

Não há dúvidas de que o mercado imobiliário no Rio de Janeiro vive um momento memorável. Há pelo menos uma década, a cidade mantém um crescimento constante e o setor acompanha – e alimenta – essa tendência. A capital fluminense recebeu nos últimos anos investimento para projetos de reurbanização e, hoje os cariocas vivem em um grande canteiro de obras, o que comprova a construção de um futuro melhor.

Os projetos apostam na potencialidade plural da cidade, a ideia é não ter somente uma área de destaque no mapa do município. Os diversos centros terão perfis e vocações diferenciadas. A execução do Porto Maravilha vai reformar praças, reurbanizar espaços públicos e lançar novos empreendimentos imobiliários, além de construir áreas de lazer e museus. Entre os impactos dos projetos estão o crescimento da população de 22 mil para 100 mil habitantes, num prazo estimado de dez anos, além de um aumento da área verde de 2,46% para 10,96%. Empresas nacionais e internacionais começam a se instalar na região, em prédios que devem ter os projetos mais inovadores e arrojados da cidade.

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Já o fenômeno de popularização da Barra da Tijuca colaborou para a expansão da Zona Oeste como um todo. Recreio dos Bandeirantes, Campo Grande e Jacarepaguá figuram entre as áreas de maior destaque. A Barra, que será o coração dos Jogos Olímpicos de 2016, reunirá Vila Olímpica e Paralímpica, Parque Olímpico, Riocentro, Vila da Mídia, Centro Internacional de Transmissão e Centro Principal de Mídia. A região sofrerá uma revolução no sistema de transportes, com a criação dos BRTs (Transporte Rápido por Ônibus) e com a futura inauguração dos corredores expressos Transoeste (Santa Cruz-Barra), Transcarioca (Galeão-Barra) e Transolímpica (Barra-Deodoro), além da nova ligação do metrô, a Linha 4, que vai conectar o Jardim Oceânico à Praça General Osório, em Ipanema.

De acordo com uma pesquisa divulgada pela Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI-RJ), instituição parceira da Fiabci, o mercado imobiliário carioca registrou um aumento de 9% no ano passado, ante 2012. Segundo esses dados, a Zona Oeste representa 60% de novas unidades lançadas na cidade.

A Zona Norte também recebeu melhorias em mobilidade. Asssim como na Zona Oeste, a região terá integração de modais de alta performance (trem, metrô e BRT), fazendo com que o usuário gaste metade do tempo no trajeto entre casa e trabalho. A instalação das Unidades de Policia Pacificadora (UPPs) nas comunidades carentes da região beneficiou a cidade toda, com investimentos na abertura de  shoppings, lojas, restaurantes e microempresas, além de lançamentos imobiliários e valorização do metro quadrado. O local recebeu também o primeiro parque totalmente sustentável da cidade, o Parque Madureira. O novo complexo de lazer da região tem uma área de 90 mil m² o que equivale a 14 estádios Maracanã e já há planos de expansão do projeto para outras áreas do subúrbio.

Apesar de a Zona Sul não ter tantos lançamentos como em outros locais da capital, ela é responsável pelo o maior valor do metro quadrado do Brasil. A falta de terrenos disponíveis para a construção colabora para tornar ainda mais atraentes as unidades disponíveis, principalmente no Leblon e em Ipanema.

Com tudo que acontece na cidade, o Rio de Janeiro tem a oportunidade de mudar a sua história. Fazer da Copa do Mundo e dos Jogos 2016 trampolins para um futuro de prosperidade, no qual todos os cariocas tenham o direito de usufruir do crescimento econômico da cidade.

*Claudio Kawa Hermolin é presidente da Fiabci-Rio, Vice-Presidente da ADEMI-RJ, Vice-Presidente do SINDUSCON-RJ e Diretor regional da PDG Rio.

 

Fonte: Estado de São Paulo