Nos últimos anos, o mercado imobiliário do Rio de Janeiro passou por um boom de novas construções. Adquirir imóveis na planta e escolher suas características era possível a partir da farta oferta do setor carioca.
Hoje, o mercado é ditado pelo comprador, o construtor segue as tendências do perfil de imóvel desejado pelos clientes. O imóvel que antes era vendido facilmente somente por sua localização, atualmente precisa de boa metragem, área de lazer e bom preço para convencer os compradores.
No Brasil, o imóvel usado ainda é o mais comercializado e isso se deve a alguns fatores: pronto para morar; preço mais acessível comparado ao imóvel novo; tamanho, os imóveis usados e antigos geralmente são maiores que os modernos. Neste tipo de escolha, o comprador tem que possuir capital para a entrada, obra de manutenção ou mesmo de decoração e financiamento imediato.
Já os imóveis novos também têm suas vantagens quando comparados com os usados. Área de lazer com mais opções; primeiro morador e livre de manutenções, mobília ao gosto do comprador e estrutura moderna são algumas delas. O imóvel na planta, por exemplo, é indicado para o comprador com pouco capital para investimento imediato, pois oferece menor preço no valor de entrada e prestações mais acessíveis durante a obra, com o vigor da lei que proíbe o “juros no pé” – cobrança de juros na fase de construção de um empreendimento imobiliário. Porém, para entrar neste negócio, o comprador deve ter moradia até a construtora entregar o novo imóvel. Além disso, apesar da economia de até 40% do valor total, o comprador precisa ficar atento ao gasto com aluguel e calcular se a despesa mensal fica próxima da prestação de um imóvel pronto para morar.
Nos dois casos, imóveis usados ou novos, fique de olho nas condições de pagamento; prazo e gastos com mudança; documentação descomplicada; alta liquidez, instalações modernas e despesa com reforma.
